quinta-feira, outubro 04, 2007

Sergipe por Eurico Menezes Freire























Bem que todos os dias deveriam guardar surpresas como essas... Chego no ministério na maior correria, abro meu e-mail e vejo estas imagens! Elas chegaram especialmente para me lembrar o quanto minha terra é linda, como o olhar de Kiko é único e mágico, e como o amor pode aparecer nas coisas mais simples e inusitadas. Liguei pra ele na hora e conversamos sobre as fotos...a memória dos lugares, o momento fotográfico, tudo que está ali... só coisas lindas que nos trazem um sentimento maravilhoso. A mais comentada certamente foi a de nossa casa no Abaís... ela guarda uma parte fantástica e inesquecível de nossa história, é o nosso eterno xodó. Ficou ainda mais mágica nesse olhar de Eurico...Valeu pelo presente!!!







segunda-feira, outubro 01, 2007

Cheiro da Terra(Cláudio Miguel)











Em casos de saudade crônica de Sergipe, uma boa dose de Chiko Queiroga e Antônio Rogério alivia o coração...!!!

Lá vem o dia despertando a natureza
Vou seguindo a correnteza Na incerteza de chegar,
Dia após dia, noite e dia sem cessar Tanta dor quanta agonia Eu aqui não vou ficar
Eu quero o cheiro das manhãs da minha terra Ver o sol nascer na serra E vento norte soprar
Eu quero mesmo é ficar bem juntinho deles Na praia de Atalaia mirando as ondas do mar
Mirando as ondas do mar...


Ps: Essas fotos espetaculares são de Eurico Menezes Freire. Aliás, dedico este post à ele e a Véia(Marina), porque eu lembro muito deles quando ouço essa música. Sossego mesmo é estar com meus primos e pisar os pés na areia do Abaís ou da Atalaia, assistindo o colorido do pôr-do-sol e mirando as ondas do mar... aí sim eu respiro aliviada!

Ruas de Ará(Paulo Lobo)

Nossa cidade, cenário da ponte
Entre o houvera e o haverá
Tem gente que é terra
Tem gente do mangue
Todo dia nas ruas de Ará

Tem velho safado
Tem beiju molhado
Tem deputado marajá
Tem rico que é pobre
Tem preto que é nobre
Todo dia nas ruas de Ará

Ará Cajueiro Aracajuá
Dança guerreiro
Ruas de Ará
Senhora de idade
Vem da Soledade
Um moço que vai trabalhar
Dondoca doideca
Doutor de traveca
Todos os dias nas ruas de Ará

Tem gente bacana
Tem falsa baiana
Boçal, tem vagal, tem paxá
Na nossa cidade
Mentira e verdade
Todo dia nas ruas de Ará